terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Monte da Pedreira

Em dias de Verão-mais do que nos outros-o Monte da Pedreira é um local muito frequentado por pessoas desejosas por usufruir um pouco de merecedor sossego, renovar os pulmões com ar mais puro, ou ainda por quem encontra ali condições para estudo; através duma paisagem, que por ser bela, não cansa de ser adorada.
Tudo o que se vê do Monte da Pedreira irradia encanto e beleza!
Desencadeando vagamente os cadeados do meu pensamento, e numa das ocasiões em que melancolicamente vou olhando a paisagem que me rodeia, desta bela sala de visitas da minha querida terra, que é o Monte das Pedreiras.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Nas idades antiga e média, o território de Fiães foi habitado pelos Celtas, lusitanos, romanos, visigodos, árabes e neogodos. Possuía já, muito antes da fundação da nossa nacionalidade, que deriva, ao que parece, de Úlfila- um bisto germânico que, no século IV da era cristã, evangelizou os godos e, passando-se para o arianismo, levou consigo aqueles povos. Este Úlfila (ou outra personalidade com o mesmo nome) possuiu, no actual lugar de Fiães, uma vila rústica chamada Ulfilanis Villa, isto é, Vila de Ulfiães. Em virtude da lei do menor esforço, Ufiães derivou o nome actual- Fiães. Este nome, com o rodar dos tempos passou a designar toda freguesia Úlfila tornou-se célebre pela sua tradição gótica da Bíblia.
A traços largos, tal é a tradição histórica da freguesia podendo ainda acrescentar-se que ela é antiquíssima- como o prova aquilo que acabámos de transcrever da obra do padre Manuel F. de Sá intitulada «Santa Maria de Fiães da Terra da Feira (Sbsídios para a sua História)». A sua existência, portanto, não pode ser calculada em números exactos, mas a verdade é que nos aparecem, no termo de Fiães, uma anta e um velho castro que nos dão quase a certeza de que esse território já era habitado na pré- história, que medeia entre o aparecimento do homem primitivo e o começo da fase histórica.
A terra de Fiães está situada a nordeste da vila da Feira;e, no Extremo sul do Douro Litoral, distância 20 quilómetros do Porto. Os seus prados verdejantes, poéticos vales e encostas e montes arborizados são um encanto para os olhos e um deleite para o espírito
.

Notável Combinação de Antiguidade e Modernismo

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

No final do século, para servir de registo da sua existência, foi publicado em algures, uma chamada de atenção para as «Caldinhas de Vilar», dado que têm sido esquecidas nas referências feitas ao Castro pelos arqueólogos e historiadores e que deve ter tido uma ligação activa com os habitantes desta estação arqueológica,
A razão que parece existir, tem por fundamento não só da curta distância que os separa, como a forma de construção desse reservatório de águas sulfurosas, "que como já alguém admitiu ser conhecida no tempo dos romanos a nascente em S.Jorge", também esta poça (das mesmas águas) ao encontrar-se junto a um povoado castrejo, possa ter existido já nesses tempos; até porque, é sabio que muitas outras estações, possuíam as suas termas.
Essa referência dizia o seguinte:
(.....)«Hoje está arrasada com terra, mas junto ao rio "ÁS Avessas", ainda há poucos anos se podia ver uma cova redonda com cerca de um metro de diâmetro por outro de profundidade, toda murada com pedras mais ou menos rectangulares com água escura até ao meio e com cheiro idêntico, mas talvez mais activo do existente hoje na água das Termas de S.Jorge. Curiosamente a água mantinha sempre o mesmo nível e se enchia com as águas do rio voltava logo ao nível natural. No meu tempo de criança, era conhecida a cova como "AS Caldinhas" do tempo dos romanos.